sábado, 16 de julho de 2011

Leitura, escrita e expressividade na educação infantil: desmanchando algumas amarras

Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula
  • Perceber a função social da escrita;
  • Praticar a leitura e a escrita de forma prazerosa e lúdica;
  • Avançar na compreensão da leitura e da escrita.
Duração das atividades
Atividade permanente
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
É importante que as crianças já reconheçam algumas letras e façam distinção entre letras e números.
Estratégias e recursos da aula
Primeiro Momento:
Para que a criança possa tomar gosto pela leitura e pela escrita é importante que essas linguagens façam parte do universo da sala de aula de forma tão prazerosa quanto o brincar. Esse é um dos desafios do nosso trabalho na Educação Infantil. Tornar significativo o trabalho com a leitura e a escrita de tal maneira que as crianças peçam para ler e escrever assim como pedem para brincar. Pensando nisso desenvolvemos um trabalho que visa tornar a leitura e a escrita presentes diariamente em nossa sala.   Tenha sempre o hábito de levar para a rodinha diariamente a organização da rotina do dia a fim de que as crianças se organizem espaço e temporalmente. Assim, elas saberão o que farão em seguida a uma determinada atividade. Para isso você professor pode utilizar a estratégia da escrita relacionada a imagem correspondente. Para iniciar construa o hábito de escrever a rotina do dia no quadro de forma organizada por aconteceimentos.
Relacione essa aula com a aula
Aula: Calendário: de quem é o mês? 
 publicada em 19/10/2009 no endereço http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=7913  


Explore nesse momento os números ordinais, mostrando às crianças o que eles significam e representam.
 Sempre que fizer a escrita, peça ajuda às crianças. Vá lembrando os dias da semana e as atividades correspondentes àquele dia. Deixe que elas participem dizendo a letra necessária para escrever cada item da rotina.
Esse momento também pode ser relacionado à aula:
Noções de Tempo e espaço de forma concreta e lúdica   publicada em 19/10/2009. no endereço:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=7942 

Segundo Momento: 
Para variar esse momento, construa fichas com fotos das próprias crianças contemplando todos os momentos da rotina assim como mostra a imagem abaixo. Coloque a foto e a escrita correspondente na ficha. Recorra às fichas relacionando a imagem da atividade com a escrita correspondente.

Com as crianças em roda, você pode colocar todas as fichas no centro e ir instigando às crianças a encontrarem a ficha de cada atividade na ordem em que serão feitas naquele dia. Nesse momento vá explorando a escrita das palavras com as imagens correspondentes enfatizando as diferenças de letras necessárias para se escrever cada palavra.

 Terceiro Momento:
Quando as crianças já estiverem acostumadas com a atividade de escrita feita por você no quadro e com o recurso das fichas, convide-as a fazerem também essa escrita.  O resultado é bem legal! Elas começam a perceber a necessidade de se escrever para organizar o dia, inclusive cobram do professor que faça essa escrita e avançam na compreensão sobre essa linguagem. Veja alguns exemplos de escrita das crianças.     

 Logo após a escrita feita pelas crianças faça a (re)escrita valorizando a produção de cada uma delas,  mas também levando-as a avançar em sua compreensão sobre a escrita. Essa (re)escrita deve ser feita ao lado ou abaixo da escrita feita pela criança. Valorize as produções das crianças e deixe a escrita feita por elas exposta na sala toda a aula.
Quarto Momento: 
A partir da escrita da rotina, explore os numerais ordinais que são números utilizados para assinalar uma posição numa seqüência ordenada: por exemplo, primeiro, segundo, terceiro, quarto etc. Seqüência da ordem em que faremos as atividades do dia.  Depois de explorar bem, organize uma atividade para casa em que as crianças terão que fazer uma lista. Pode ser dos brinquedos que mais gostam, das brincadeiras que mais gostam, ou o que mais elas gostarem de fazer.
 O objetivo é levar as crianças a pensarem sobre a escrita mais um pouco e avançar em sua compreensão sobre essa linguagem e além disso, construir outros conceitos matemáticos e organizarem o pensamento.
Recursos Complementares
Para compreender melhor possibilidades de atividades que despertam a curiosidade e o gosto pela leitura e pela escrita assista ao vídeo  
 “Como incentivar seu filho a ler” no endereço:   http://www.youtube.com/watch?v=mVomI_B7jk8    e aproveite para dar dicas aos pais sobre como incentivar as crianças a lerem. Acesso em 11/08/2010.    

 Visite o sítio : http://www.profcardy.com/cardicas/cardinal.php?&width=1280   e conheça algumas orientações quanto ao úso dos números ordinais.
                      http://espacoeducar-liza.blogspot.com/2009/06/indice-de-projetos.html    Nesse sítio, conheça alguns projetos que visam trabalhar de forma prazerosa o gosto pela leitura e escrita.
 
Avaliação
Na Educação Infantil a avaliação é diária e processual, portanto é essencial a observação e acompanhamento das crianças nos momentos das atividades a fim de perceber se elas estão compreendendo para que serve a leitura e a escrita, perceber ainda se as crianças estão se interessando por essa linguagem, além propiciar intervenções pontuais com aquelas crianças que demonstram ainda não compreender essa linguagem.

UBERLANDIA - MG Universidade Federal de Uberlândia
Rita de Cássia Roger Mariano

No mundo dos contos de fada: elementos estruturantes dos contos de fada

Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula
  • Perceber os contos de fadas como uma narrativa em que algo mágico acontece e transforma a realidade;
  • Reconhecer as características dos contos de fadas;
  • Conhecer alguns dos recursos lingüísticos dos contos de fadas (era uma vez, de repente, certo dia, num lugar muito distante, viveram felizes para sempre), passando a identificá-los nos contos lidos em sala de aula;
  • Compreender a leitura e a escrita como prática social
Duração das atividades
A atividade será dividida em quatro momentos com duração de 10 a 15 minutos cada
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
É interessante que o aluno conheça alguns contos de fada.
Estratégias e recursos da aula
1º Momento: Leitura de um conto de fada
O professor deverá iniciar a aula fazendo a leitura de um conto e, em seguida, realizar alguns questionamentos como:
  • Vocês já conheciam essa história? Do que ela trata?
  • Como ela começa? Como termina?
  • Quais os personagens?
 À medida que as crianças forem respondendo o professor registra em uma folha para que essas respostas sejam retomadas ao final da aula.
2º Momento: Conhecendo a estrutura de um conto de fada
O professor deverá, então, apresentar aos alunos algumas características comuns a esses contos.
Estrutura básica dos contos de fadas:
Início - nele aparece o heroi (ou heroína) e sua dificuldade ou restrição. Problemas vinculados à realidade, como estados de carência, penúria, conflitos etc., que desequilibram a tranquilidade inicial, como por exemplo, uma proibição é imposta ao heroi ;
Ruptura - é quando o heroi se desliga de sua vida concreta, sai da proteção e mergulha no completo desconhecido;
Confronto e superação de obstáculos e perigos - busca de soluções no plano da fantasia com a introdução de elementos imaginários, como por exemplo, quando são dados poderes mágicos ao heroi ou são introduzidas fadas ;
Restauração - início do processo de descobrir o novo, possibilidades, potencialidades e polaridades opostas;
Desfecho - volta à realidade. União dos opostos, germinação, florescimento, colheita e transcendência, como por exemplo, o heroi se casar.
3º Momento: Produzindo um conto
Após as crianças conhecerem as estruturas básicas de um conto de fadas, o professor irá propor que elas criem e/ou recriem um conto de fadas que  posteriormente será utilizado para a construção de um livro com as ilustrações também das crianças. Nesse momento o professor além de mediador na construção da história, também assumirá o papel de escriba, sempre salientando a importância da leitura e da escrita como prática social.
Como o custo para a impressão da história seria alto, o professor poderá utilizar o programa de power point para que a história seja contada também para outras salas de aula.
4º Momento: Ilustrando o texto
Em seguida, o professor irá fazer a leitura oralmente para que as crianças analisem o texto e caso seja necessário acrescentem falas e ações. Com o texto concluido, as crianças irão se dividir me grupos para ilustrar a história.


Fonte: Arquivo pessoal
Recursos Complementares
Avaliação
Com esta aula é possível avaliar:
  • O envolvimento das crianças na atividade;
  • se elas reconhecem as estruturas básicas de um conto de fadas;
  • se conseguiram desenvolver atitudes de cooperação no trabalho durante a construção da história.
NATAL - RN NUCLEO EDUCACIONAL INFANTIL - NEI
Maria de Fátima Araújo

A magia dos contos de fada

Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula
  • Conhecer alguns contos de fadas clássicos (a bela e a fera, cinderela, o patinho feio, chapeuzinho vermelho, os três porquinhos) e familiarizar-se com a linguagem desse tipo de texto;
  • Compreender a leitura e a escrita como prática social;
  • Familiarizar-se com a escrita por meio do manuseio de livros.
Duração das atividades
A atividade será dividida em quatro momentos com duração de 10 a 15 minutos cada
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Para que esta aula faça mais sentido para as crianças é interessante que elas estejam estudando os contos de fadas.
Estratégias e recursos da aula
1° Momento: Proporcionando o contato com diferentes livros.
O professor deverá iniciar a aula incentivando a prática de leitura pelas crianças mesmo sem que elas consigam ler convencionalmente, neste momento, encorajando-as a fazer leituras de imagens e trocas de idéias entres os colegas.
 
Fonte: Arquivo pessoal
Para a realização dessa atividade é importante que o professor selecione anteriormente os livros que serão utilizados nesse momento.
2º Momento: Conhecendo histórias
O professor deverá possibilitar as crianças o conhecimento de algumas histórias que constituem o repertório dos contos de fadas a partir de leituras de diversos livros e variadas fontes como caixas de história, CDs, fantoches, etc. Durante esse momento, o professor, poderá incentivar a discussão do grupo questionando:
  • Quais as características comuns observadas nas histórias?
  • Todas as histórias apresentam as estruturas básicas dos contos de fada?
É importante que o professor retome com as crianças quais são as estruturas básicas dos contos de fada como: o tempo indefinido (normalmente marcado pela expressão Era uma vez...), presença de elementos mágicos, personagens protagonistas e antagonistas, cenários geralmente fantásticos, etc.
3º Momento: Assistindo filmes relacionados aos contos de fada. 
Assistir vídeos que contem histórias do universo dos contos de fadas procurando identificar os elementos presentes nesses tipos de textos.
4º Momento: Incentivando a contação de histórias mesmo quando as crianças ainda não leem convencionalmente. 
Ao final da atividade é importante que o professor possibilite as crianças a contação de histórias.

Fonte: Arquivo pessoal
Recursos Complementares
Filmes sugeridos:
O mágico de Oz.
Alice no país das maravilhas
A bela adormecida
Avaliação
Com esta aula é possível avaliar se as crianças:
- reconhecem as estruturas básicas dos contos de fada;
- realizaram a leitura dos contos através da leitura de imagens;
- desenvolveram a linguagem oral através da contação de um conto de fadas;
- identificou a estrutura da narrativa (início, meio e fim).  

NATAL - RN NUCLEO EDUCACIONAL INFANTIL - NEI
Maria de Fátima Araújo

Contos, recontos de Princesas e Princípes.

Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula
  •   Conhecer as características dos contos de fadas;
  •   Identificar alguns papéis dos personagens;
  •   Ler e interpretar textos e imagens;
  •   Elaborar desenhos.
Duração das atividades
Duas semanas
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Contos de fadas.
Escuta de histórias.
Leitura.
Estratégias e recursos da aula

CONVERSANDO SOBRE OS CONTOS

O professor  iniciará a aula conversando com as crianças sobre os contos infantis que elas conhecem, questionando:
  • Quem gosta de ouvir histórias?
  • Quais histórias vocês costumam ouvir?
  • Quais os personagens que aparecem nessas histórias?
O professor poderá fazer uma lista com as respostas das crianças e expor na sala de aula para consultas. Em seguida, o professor apresenta alguns livros para as crianças, escolhe um dos livros e ler uma história para a turma. Sugestão:  As Mil e Uma Noites,Contos de Grimm, Contos de Perrault. Após a leitura, o professor fala sobre a origem dos contos de fadas. No texto  abaixo o professor encontrará maiores informações sobre esse tema.
Texto para o professor:

Contos de fadas para crianças

As versões infantis de contos de fadas hoje consideradas clássicas, devidamente expurgadas e suavizadas, teriam nascido quase por acaso na França do século XVII, na corte de Luís XIV, pelas mãos de Charles Perrault. Para Sheldon Cashdan, em referência aos países de língua inglesa, a transformação dos contos de fadas em literatura infantil (ou sua popularização) só teria mesmo ocorrido no século XIX, em função da atividade de vendedores ambulantes ("mascates") que viajavam de um povoado para o outro "vendendo artigos domésticos, partituras e pequenos volumes baratos chamados de chapbooks". Estes chapbooks (ou cheap books, "livros baratos" em inglês), eram vendidos por poucos centavos e continham histórias simplificadas do folclore e contos de fadas expurgados das passagens mais fortes, o que lhes facultava o acesso a um público mais amplo e menos sofisticado. [...] Em 1697, Perrault publicou Contes de ma Mère l'Oye ("Contos da minha Mãe Gansa"), uma coletânea de narrativas populares folclóricas e que, num primeiro momento, não se destinavam a crianças, mas a embasar a defesa da literatura francesa (considerada inferior aos clássicos greco-romanos por acadêmicos da época) e da causa feminista, que possuía como uma de suas líderes a sobrinha de Perrault. Principais contos da "Mère l'Oye":
  • A Bela Adormecida no Bosque, Chapeuzinho Vermelho, O Barba Azul, O Gato de Botas, As Fadas, A Gata Borralheira, Henrique de Topete e O Pequeno Polegar.                                                                                                            
Os Irmãos Grimm e o Espírito Teutônico
[...]  Como resultado de sua pesquisa, entre 1812 e 1822, os irmãos Grimm publicaram uma coletânea de 100 contos denominada Kinder und Hausmaerchen ("Contos de fadas para crianças e adultos").  Principais contos de "Kinder und Hausmaerchen":
  • Pele de Urso, A Bela e a Fera, A Gata Borralheira e João e Maria.
Andersen: o "Pai" da Literatura Infantil
[...] O poeta e novelista dinamarquês Hans Christian Andersen escreveu cerca de duzentos contos infantis, parte retirados da cultura popular, parte de sua própria lavra. Publicados com o título geral de Eventyr ("Contos"), entre 1835 e 1872, eles consagraram Andersen como o verdadeiro criador da literatura infantil. Principais contos de "Eventyr":
  • A Roupa Nova do Imperador, O Patinho Feio, Os Sapatinhos Vermelhos, A Pequena Sereia, A Pequena Vendedora de Fósforos, A Princesa e a Ervilha.
 
Texto completo disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Contos_de_fadas Acesso em: 19 de setembro de 2010.

CONTOS DE PRINCÍPES E PRINCESAS


Fonte: http://nerdvision.com.br/teste/?p=3 
O professor poderá organizar um festival de vídeos que abordam contos de fada. Durante a semana, o professor exibe os filmes. Após a exibição, irá conversar com as crianças sobre os seguintes aspectos observados nos vídeos:  Quais os personagens aparecem no vídeo?  Qual a cena que você mais gostou? Em quais lugares acontecem essa história? Onde as pessoas moram? Quias as roupas que as mulheres usam? Aparece acontecimentos bons? Quais? Aparecem acontecimentos maus? Quais?  Como termina essa história? Nessa história tem princípes e princesas? 
Em cada sessão o professor divide a turma em grupos ou duplas, sugerindo a escolha de uma cena do vídeo na qual apareça o princípe ou a princesa, ou os dois. As cenas poderão ser representadas por fantoche, teatro, desenhos, etc. Depois, cada grupo apresenta suas produções. As crianças poderão utilizar materiais como: papel madeira, cartolina, hidrocor, tesoura, cola, lápis de cor, lápis cera, etc.                              
 O professor poderá aproveitar para conversar com as crianças acerca das características dos princípes e princessas das histórias que elas assistiram e ouviram em sala de aula.                                                                                                                                  
Sugestão de Vídeo:
A Princesa e a Ervilha
http://www.youtube.com/watch?v=jn2bYTZhSDk 
http://www.youtube.com/watch?v=UZvj8-RW6AQ  

RECONTANDO UM CONTO


Fonte:  http://www.qdivertido.com.br/verconto.php?codigo=15 
O professor dará continuidade a aula, apresentando para as crianças a história da Bela Adormecida, questionando:
Quem conhece a história da Bela Adormecida? Que personagens aparecem na história?  O que acontece nessa história?   Em seguida, o professor na roda mostra o livro e conta a história para as crianças, sugerindo que após a leitura a turma em grupos organizem uma dramatização para representar a história que ouviram. Para isso, o professor orientará as crianças como deverão organizar cada apresentação.

REESCRITA DE UM CONTO

O professor poderá irá à biblioteca da escola e separar com a ajuda da bibliotacária, alguns livros de contos. No dia da visita da turma, os livros escolhidos ficarão expostos nas mesas e cada criança escolherá um para leitura.
Em sala, as crianças irão contar do seu jeito a história que leu na biblioteca para a turma. Como atividade de registro, as crianças representam por meio da escrita/desenho a história que leu. É importante que o professor questione as crianças  para ajudá-las na reconstrução da história.Questionando:
  • Como começa essa história?: Era uma vez? Há muitos anos? Um certo dia?
  • Quem são os personagens? O que acontece com eles?
  • Tem acontecimentos mágicos? Qual?
  • Em qual lugar aconteceu a história? (em castelos, na floresta, casa, na rua...)
Por meio desses questionamentos o professor retoma com as crianças as cracterísticas dos contos de fadas.
Com as reescritas o professor organizará o livro de contos de fadas da turma. Outra atividade que pode ser realizada é a contação de histórias para outras crianças da escola.
Sugestão de livros eletrônicos.
http://nonio.eses.pt/contos/andersen.htm 

Orientação para o professor
Escolhendo livros na biblioteca [Viagens de leitura] 



Recursos Educacionais
NomeTipo
Escolhendo livros na biblioteca [Viagens de leitura]Vídeo
Recursos Complementares
Sugestões de links:
http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/alfabetizacao-inicial/maravilhoso-mundo-contos-fadas-423384.shtml 
http://www.graudez.com.br/litinf/livros.htm 
http://vodpod.com/watch/1488648-contos-de-fada-tv-cultura-cinderela-faerie-tale-theatre 
http://www.construirnoticias.com.br/asp/materia.asp?id=204 

LIVROS 
Branca de Neve e os Sete Anões.Irmãos Grimm. Scipione
Os Contos de Grimm.Irmãos Grimm.Paulus
Contos e Fábulas de Perraut.Charles Perrault.Iluminuras
O Fantástico Mistério de Feiurinha. Pedro Bandeira. FTD.
Avaliação
O professor deverá observar se o aluno:
  Conhece as características dos contos de fadas;
  Identifica alguns papéis dos personagens;
  Lê e interpreta textos e imagens;
  Elabora desenhos.

NATAL - RN NUCLEO EDUCACIONAL INFANTIL - NEI
Maria da Conceição de Oliveira Andrade

USO SOCIAL DO JORNAL IMPRESSO

Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula
  • Discutir a função social e comunicativa do jornal impresso na atualidade;
  • Conhecer que tipos de informações e notícias circulam no jornal impresso;
  • Confrontar a página inicial para analisar a semelhança existente entre os diferentes jornais;
  • Escutar notícias de esportes e analisar se a mesma notícia se repete em mais de um jornal.
Duração das atividades
3 a 4 aulas, 30 min de duração.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Função social da leitura e escrita. Leitura de imagens e textos.
Estratégias e recursos da aula

ATIVIDADE 1- Falar das experiências das leituras de jornal

Sensibilização
  • Iniciar com uma conversa, motivando os alunos a falar de suas experiências e da sua família com o jornal. Quem lê jornal em casa? O papai? A mamãe? A vovó? O tio ou tia? Quando eles lêem jornal (diariamente? semanalmente?) Como adquirem o jornal? (comprado? emprestado?) Em que momento do dia lê? (manhã, tarde ou noite?) O que tem num jornal? - você já leu um jornal? Que notícias e informações têm nos jornais?

Registrar as respostas dos alunos em cartaz ou quadro. Confrontar as respostas, pedir que as crianças observem aquelas que são parecidas e comentá-las.

ATIVIDADE 2- Leitura de imagens e textos

Professor selecione previamente um jornal impresso da cidade ou região e mostre à turma. Exemplo: Para apresentação do jornal você deve indagar: que jornal é esse? Quem conhece? Em seguida: Ler o título do jornal.  Fazer uma leitura das imagens do jornal. Selecionar a página inicial do jornal ou outra que apresente imagens bem atrativas. Ajudar aos seus alunos a fazer uma leitura das imagens: que imagens são essas? As imagens mostram o que? Escolher uma imagem e, após as primeiras impressões, ler a manchete que está associada à mesma e pedir que cada um faça seu desenho, representando a imagem. Expor os desenhos na sala e comentá-los.


ATIVIDADE 3- Comparar jornais

1º momento - Professor selecione dois jornais (jornal A e jornal B) da sua cidade ou região. Mostre a turma e coloque na parede para melhor visualização. Realize o seguinte procedimento:
  • questione: o que vemos nesta página do jornal A e do Jornal B? Quais as notícias? Estas imagens dizem o que? Respeite as respostas dos alunos e estimule para que expressem suas idéias.
  • Solicite que os alunos observem a página inicial do jornal A e do jornal B, leam as manchetes e apontem os destaques de cada jornal.
  • O exercício é feito com os dois jornais, enfatizando os mesmos aspectos. Em seguida, os alunos confrontam  o conteúdo das manchetes dos jornais em confronto, e mesmo que as imagens sejam diferentes eles buscam se estão abordando o mesmo assunto, quais são os destaques que  são semelhantes? O que cada jornal está priorizando? Por que algumas notícias se repetem

2º momento -  Selecione duas notícias esportivas de jornais locais. A mesma notícia, só que transmitida em diferentes jornais. Professor mostre os textos e em seguida leia com ênfase e em voz alta para o grupo. Peça que os alunos analisem se a notícia foi retratada da mesma maneira, se houve alteração e que alteração apareceu. Respeite os comentários dos alunos e observe que argumentos conseguem construir. Por último questione e registre:  qual seu esporte preferido?  Em seguida, ajude os alunos a produzir um cartaz e expor em sala de aula. Faça um quadro com a preferência dos alunos.
 
                                                                                        QUAL SEU ESPORTE PREFERIDO?
ALUNOS FUTEBOL BASQUETE NATAÇÃO VOLEIBOL
ANA CLARA                         X
AMANDA                    X
CARLOS                   X
DANIEL                   X
JOÃO MARIA                  X

3º momento - Soclicite que os alunos observem os titulos dos jornais, leiam e copiem. Como no exemplo a seguir: 

  • OBSERVE OS TÍTULOS DOS JORNAIS, LEIA E COPIE.         

   D I Á R I O   D E   N A T A L                                            T R I B U N A   D O   N O R T E         
   _________________________________                               ___________________________________________

Fontes:
http://www.guiademidia.com.br/ 
http://www.jornaisdehoje.com.br/ 

Recursos Complementares
Avaliação
Ao final das atividades, observar se os alunos:
  1. percebem o jornal como um portador de textos;
  2.  percebem a função comunicativa do jornal;
  3. diferenciam textos de imagens ( fotografia, charge, desenhos)
  4. percebem as semelhanças e diferenças na diagramação e conteúdo de dois jornais trabalhados;
  5. reconhecem a mesma notícia em mais de um jornal.

NATAL - RN NUCLEO EDUCACIONAL INFANTIL - NEI
Raimunda Ribeiro Porfírio Will

O jogo da memória como estratégia para se trabalhar a leitura e a escrita

Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula
·        Relacionar imagem com escrita;
·        Ampliar a percepção de mundo;
 ·        Desenvolver a criatividade;
 ·        Ampliar o conhecimento sobre a escrita.
Duração das atividades
4 horas aulas
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

É importante introduzir os jogos com as crianças mostrando que há regras e combinados que devem ser seguidos enquanto jogamos. Jogue com todas as crianças juntas. Algumas jogando e outras observando como se joga. Depois se invertem os papéis, quem jogou observa e quem observou, joga. Trabalhar também o alfabeto, a escrita do nome de cada um e ainda algumas palavrinhas do contexto das crianças. Nomes de frutas. Nomes de alguns objetos enfatizando principalmente as letras iniciais de cada palavrinha.
Estratégias e recursos da aula
Introdução:  
 Na Educação Infantil encontramos oportunidades de tornar o processo de letramento e alfabetização das crianças – processo esse que se inicia muito antes da criança ir para a escola – momentos divertidos e interessantes. A criança necessita de estímulos e oportunidades que alimentem o seu impulso natural de curiosidade. Nesse sentido, os jogos se mostram grandes aliados dos professores por despertar a curiosidade e o prazer pela atividade  tendo como estratégia o lúdico no espaço da sala de aula.  
 Primeiro Momento:
 Se as crianças ainda não conhecerem o jogo da memória introduza a atividade de forma gradativa. Primeiramente, com  jogos apenas de imagens separados por temas: animais, frutas e objetos diversos, incentive as crianças a encontrarem os pares. Trabalhe inicialmente com as cartelas das figuras viradas para cima.  Quando os alunos dominarem melhor o jogo pode-se jogar com as cartelas viradas para baixo. Disponibilize vários jogos formando grupos de 3 a 4 crianças e dê um tempo para que explorem o jogo.   Deixe-as explorar o jogo e ajude àqueles que ainda demonstram não compreender as regras. Para fazer com que o jogo fique mais envolvente, prepare jogos da memória com as fotos das crianças.
  

Segundo Momento:  
Ao perceber que as crianças já conseguiram dominar bem o jogo da memória com imagens, introduza então o jogo da memória com imagens e nomes correspondentes. Siga os mesmos procedimentos do primeiro momento. Mostre as imagens associadas aos nomes correspondentes e deixe que as crianças manipulem as peças. Só depois que elas reconhecerem as imagens e as escritas correspondentes, organize o jogo do modo convencional. Siga a mesma orientação anterior deixando que as crianças explorem bastante. Esses jogos podem ser confeccionados pelo próprio professor utilizando imagens do cotidiano das crianças como animais, frutas, fotos de cada uma delas, ou adquiridos em lojas especializadas de brinquedos pedagógicos. Se a construção do jogo tiver a participação das crianças ficará mais interessante. Combine com as crianças, quantos e quais vão confeccionar, animais, frutas ou outro tema que seja de interesse da turma. Você pode levar as gravuras para as crianças colorirem ou pode pedir que cada criança desenhe duas peças iguais para o jogo.   Feito isso é só embarcar nesse gostoso jeito de aprender e brincar.
Terceiro Momento:
Ao construir o jogo com as crianças você estará trabalhando uma série de conteúdos. Linguagem oral, Linguagem plástica, habilidades motoras, Linguagem escrita além de envolver as crianças em um processo de construção bem envolvente.
Jogo da Memória
a) construa 6 a 10 pares de cartas, cada par com uma mesma figura colada.
b) Organize grupos de 3 alunos. Oriente os alunos a colocar as cartelas viradas para baixo sobre a mesa e embaralhá-las. Peça que decidam a ordem de jogar.
c) Oriente cada aluno, na sua vez, a desvirar duas cartas. Se as cartas forem iguais, forma-se um par. O aluno fica com as cartas e continua a jogar. Se as cartas forem diferentes, não se forma par. O aluno deixa as cartas viradas para baixo no mesmo lugar e passa a vez para o próximo.
d) Ganha quem formar o maior número de pares. O jogo da memória pode ser adaptado para trabalhar com sólidos geométricos (cubo, paralelepípedos, pirâmide, cilindro, cone, etc.) figuras geométricas planas (quadrado, retângulo, triângulo, círculo etc) ou para trabalhar a associação de quantidades de elementos com o numeral correspondente.  
Pode-se ainda, fazer um jogo da memória com metades. Este jogo pode ser jogado individualmente ou em grupo

. a) Reproduza jogos como este, no qual as metades de uma figura estão em cartas diferentes.
b) Embaralhe as cartas e vire-as de cabeça para baixo sobre a mesa.
c) Cada jogador, na sua vez, desvira duas cartas. Se formar a figura inteira, ele recolhe as cartas. Se não, torna a virar as cartas deixando-as na mesma posição.
d) O jogo prossegue até que todas as cartas da mesa tenham sido recolhida. Ganha o jogo quem tiver conseguido mais figuras.
Recursos Complementares

Professor, consulte o livro:
CENTURIÓN, Marília ...[et al]. Jogos, projetos e oficinas para Educação Infantil.  São Paulo: FTD, 2004.
Ele traz muitas sugestões para enriquecer sua aula na Educação Infantil.
Avaliação
Observe a compreensão das crianças sobre o jogo.
Elas conseguem compreender e cumprir as regras do jogo?
 Identificam e associam as peças iguais?
 Já reconhecem a escrita de algumas palavras?
 Fazem a associação entre a imagem e a escrita?
As crianças melhoraram o raciocínio lógico?

UBERLANDIA - MG Universidade Federal de Uberlândia
Rita de Cássia Roger Mariano

Compreendendo a leitura e a escrita: algumas tentativas

Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula
  • Perceber aspectos da escrita;
  • Avançar na compreensão da escrita;
  • Expressar gostos e preferências;
  • Avançar na representação gráfica;
Duração das atividades
3 horas aulas
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
No caso dessa aula, o professor deve ter combinado com as crianças e com a família, um dia específico na semana para que elas tragam de casa uma fruta para comer na escola junto com os colegas.
Estratégias e recursos da aula
Primeiro Momento:
Com as crianças em roda converse sobre o dia da fruta e sobre quais frutas irão comer nesse dia. Produza uma lista coletiva de tais frutas. Peça as crianças para recortarem de revistas as frutas que mais gostam de comer. Essa lista deve ser afixada na sala e seguida no dia da fruta.

Segundo Momento:
Faça uma atividade pedindo às crianças que tentem escrever uma lista de frutas que mais gostaram de comer no dia da fruta. Essa escrita deve ser feita do melhor jeito que conseguirem. Ao fim da escrita peça que ilustrem a atividade com o desenho dessas frutas. Exponha as atividades no varal da sala.  
Veja a atividade depois de pronta:


Terceiro Momento:
Faça a reescrita individual com cada criança. Organize a sala em pequenos grupos colocando cada grupo para fazer uma atividade. Por exemplo: um grupo pode ler livrinhos de história, o outro pode ficar com o cantinho dos jogos, o outro pode ficar fazendo uma colagem. Assim enquanto as crianças estão “trabalhando”, você professor vai chamando individualmente cada criança para fazer a reescrita das palavrinhas.
Quarto Momento:
Faça uma atividade coletiva contemplando os nomes de algumas frutas comuns das atividades. A escrita coletiva ajudará as crianças na compreensão e vai levá-las a avançar em sua compreensão sobre a escrita. É importante que nesse momento, você professor deixe as crianças participarem dizendo a você as letras necessárias para se escrever as palavras. Vá instigando-as com perguntas do tipo: O que é essa imagem? Como será que se escreve? Qual a letra que vem primeiro? Com certeza as hipóteses das crianças ajudarão você e valorizarão a participação de todos nesse momento.
Escrita Coletiva:


Quinto Momento:
Exponha as atividades em sala para que as crianças ainda fiquem em contato com elas por um tempo.
Recursos Complementares
Conheça o trabalho com atividades organizada em cantos na sala de aula:
Acesso em 18/06/2010.  
 http://paraalmdocuidar-educaoinfantil.blogspot.com/2009/05/cantos-diversificados-area-externa-emei.html  
http://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=682  
Avaliação
  • Observe cada criança individualmente, percebendo seus gostos e preferências.
  • Insista na participação da criança na experimentação das frutas;
  • Como está a compreensão das crianças nos aspectos da escrita?
  • Já utilizam letras para escrever?
  • Já relacionam as letras ao fonema correspondente?
  • Avançaram na compreensão da escrita?
  • Conseguiram expressar seus gostos e preferências?
  • Avançaram na representação gráfica, desenho das frutas?   
  • A Educação Infantil é a oportunidade que temos de trabalhar e retomar todos esses aspectos.  
UBERLANDIA - MG Universidade Federal de Uberlândia
Rita de Cássia Roger Mariano

Estratégias de Leitura

Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula
  •  Conhecer as estratégias que as crianças usam para ler;
  • Identificar as preferências das crianças pelos livros e revistas;
  • Ler e interpretar textos e imagens;
  • Identificar informações na capa do livro;
  • Elaborar desenhos.
Duração das atividades
3 aulas
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Leitura e escrita.
Estratégias e recursos da aula

1º MOMENTO:

O professor organiza uma roda de leitura expondo alguns livros infantis de diferentes gêneros para as crianças folhearem, observarem as imagens e lerem

Fonte: Google imagens. 
A exploração dos livros possibilita as crianças usarem seus conhecimentos prévios, antecipando informações relacionadas ao texto/história. Para isso, o professor deverá questionar:
  • Qual a história que esse livro conta?
  • Quais os personagens dessa história? 
  • O que será que irá acontecer?                                                                                                                           
Enquanto as crianças exploram os livros o professor deverá observar e anotar as estratégias que elas usam para ler;  os livros pelos quais elas demonstram ter preferências. 
O professor poderá ler uma história ou solicitar que uma criança leia/conte a história para os colegas. O Professor explora a capa do livro com as crianças, orientando-as a buscar informações na capa do livro escolhido, por exemplo: O que costuma ter na capa de um livro? Quais as imagens que aparecem na capa? Qual o nome do autor? Qual o título dessa história? Depois o professor anota as respostas dos alunos e solicita o desenho de uma das histórias lidas.

2º MOMENTO:

O professor escolhe a letra de uma música para trabalhar com as crinças, faz a leitura da música, conversa sobre a música  levantando algumas questões como: Alguém conhece esta música? De que a música fala? Quem sabe cantar?  Em seguida, o professor sugere que as crianças  façam a leitura (pseudoleitura) da letra da música. Para isso, as crianças recebem uma cópia da letra da música e acompanha a leitura do professor. Logo depois,  o professor coloca o cd de aúdio para tocar possibilitando a escuta da música a todos. Desse modo, as crianças irão lendo o texto que têm em mãos, repetir trechos que sabem de cor. Depois o professor poderá desenvolver uma atividade em que as crianças poderão fazer uso de estratégias de leitura . Por exemplo, as crianças irão realizar uma atividade escrita, completar as frases com as palavras da música, podendo utilizar o banco de dados que se encontra no final da tarefa impresa. Segue um exemplo de atividade escrita
Fonte: Acervo da autora.

3º MOMENTO:

Em um outro momento o professor levará as crianças à biblioteca sugerindo a leitura/manuseio de algumas obras do escritor, sugerimos obras do escritor Ziraldo. É de fundamental importância que o professor crie encaminhamentos para que as crianças possam sentir-se leitoras das obras citadas, apresentando os elementos necessários para que façamos a leitura de algo escrito, no caso, livros. Como por exemplo: nome do autor, ilustração, título e imagem que define a capa. A oportunidade de ler diferentes portadores de textos permite que a criança crie suas próprias estratégias de leitura. Desse modo, numa atividade de leitura de livros a criança faz uso das seguintes estratégias: antecipação (quando ao ver a capa/título ela já condições de dizer do que trata o livro); inferência (quando a criança consegue retirar sentido/significado que não está direta no texto/imagem); decodificação (quando a criança consegue realizar a leitura de algumas palavras/textos); interpretação (quando a criança consegue atribuir sentido e significado àquilo que ler).  Como forma de síntese desta aula, sugerimos a realização da seguinte atividade:
Fonte: Acervo da autora.

4º MOMENTO:

O professor continuará a aula propondo um caça ao tesouro, no qual  as crianças irão seguir as pistas indicadas no mapa do tesouro, construído previamente pelo grupo de crianças e professor. O mapa conduzirá o grupo de crianças a encontrar um baú de livros/com obras do escritor Ziraldo. As pistas deverão fazer referência aos livros lidos.
Recursos Complementares
Sugestões de textos e vídeos para o professor.
http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/leitura-imagens-431334.shtml 
http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-a-6-anos/literatura-educacao-infantil-comecar-muitos-livros-584120.shtml 
Sugerimos que o professor possa consultar obras de Ziraldo, como: 
  • Dez amigos;
  • O joelho juvenal;
  • Pelegrino e Petrônio;
  • Rolim;
  • Sorriso chamado Luiz;
  • Dodó;
  • Flicts.
Sugerimos também visitar o site oficial do Ziraldo, no link abaixo:
http://www.ziraldo.com.br/ 
Avaliação
  Avaliação acontecerá durantea realização da aula, o professor irá observar e registrar a participação e envolvimento das crianças durante as atividades propostas.

NATAL - RN NUCLEO EDUCACIONAL INFANTIL - NEI
Maria da Conceição de Oliveira Andrade

Lendo para conhecer as características do texto jornalístico

Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula
- Desenvolver a linguagem oral e escrita;
- Perceber o jornal como meio/veículo de comunicação;
- Adquirir conhecimento acerca da organização do jornal em editorial;
- Demonstrar Interesse pela leitura do jornal.
Duração das atividades
Duas aulas
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Para vivenciar esta aula, os alunos precisam já ter presenciado situações didáticas envolvendo a leitura de algum jornal que circula em sua cidade. .
Estratégias e recursos da aula
ATIVIDADE 1
O professor inicia aula retomando com a turma que no jornal os textos são selecionados e agrupados através de seu conteúdo - Política, Economia, Cultura, Esporte, Turismo, País, Cidade, Classificados, Coluna Social, etc., relembrando que esta forma de organização é chamada de editorial. Durante esta conversa o professor deve utilizar o jornal para as crianças identificarem os vários editoriais do jornal trabalhado com a turma.
ATIVIDADE 2
Após a conversa as crianças são organizadas em grupos e escolhem com qual editorial querem trabalhar. Cada grupo recebe um jornal para recortar manchetes e imagens relacionadas ao editorial escolhido.   
ATIVIDADE 3
O professor passar em cada grupo solicitando que as crianças comentem sobre o conteúdo do editorial tomando como referência as imagens ou manchetes. Em seguida faz a leitura do texto para grupo checar os seus comentários.
ATIVIDADE 4
No coletivo cada grupo apresenta o material recortado e monta um painel com o título NOTÍCIAS QUE PODEMOS LER NO JORNAL escrevendo  o título de cada editorial como no exemplo abaixo;

 
Recursos Complementares

Artigos sobre a organização do jornal - texto jornalítico:
 BENITES, Sonia Aparecida Lopes Abordagem do texto jornalístico na escola: uma proposta de oficina (http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ActaSciHumanSocSci/issue/view/165/showToc 

Avaliação
Ao final da aula o professor deverá observar se as crianças:
Perceberam o conteúdo dos textos que compõem o editorial do jornal trabalhado em sala de aula; 
 Nomearam alguns dos conteúdos que compõem o editorial do jornal trabalhado em sala de aula;
 Envolveram-se com a organização do painel.

NATAL - RN NUCLEO EDUCACIONAL INFANTIL - NEI
SUZANA MARIA BRITO DE MEDEIROS, IZANA MARIA ARAÚJO FERNANDES

Caça ao tesouro: utilizando a leitura e a escrita como prática social

Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula
  • Perceber a função social da escrita;
  • Participar de práticas de leitura e escrita de forma prazerosa e lúdica;
  • Compreender comandos seguindo pistas secretas;
  • Identificar a leitura e a escrita como necessidade permanente no cotidiano da escolaa b              i.  
Duração das atividades
3 horas aulas, porém serão necessários vários momentos de organização do material da aula e instigação com as crianças.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Professor/a você deve compreender e trabalhar os diferentes portadores de texto com as crianças: poesias, jornais, cartas, bilhetes, livros etc. Para exercitar algumas idéias acesse a aula “PRODUÇÃO DE TEXTO: RELEITURA DE POESIAS no Portal do Professor no endereço:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=7864
Estratégias e recursos da aula
Atividade Número 1: 60 minutos
Professor/a estabeleça sempre o hábito de fazer uma “Roda de Conversa” no início do horário de aula. Assim as crianças vão exercitar a prática de ouvir e serem ouvidas, pois esse espaço garante a participação de todos/as,  vendo uns aos outros. Leve para a sala jornais, revistas, gibis, poesias, cartas, bilhetes, receitas de bolo, livros e organize esse material de forma que as crianças possam explorá-los. Como se trata de uma aula para a educação infantil, tome o cuidado na escolha dos materiais. Todos devem ter ilustrações atraentes, os textos devem ser curtos e adequados à faixa etária. Lembre-se de que essa aula é destinada a crianças de 5 anos e o material não pode ser cansativo. Dê um tempo para que folheiem, explorem as imagens, conversem um pouco depois os convide para uma conversa na rodinha sobre os materiais. Esse trabalho inicial não visa esgotar todas as possibilidades de exploração, apenas iniciar o contato e a percepção das diferenças entre os portadores de texto.
Algumas questões que você poderá utilizar nesse diálogo:
1.O que vocês encontraram nos materiais?
2.Qual a diferença entre o gibi e o livro de histórias?
3.Quem já recebeu uma carta?
4.Como as cartas chegam até as pessoas?
5.Alguém já escreveu um bilhete para o colega?
6.Onde os jornais são encontrados?
7.Vocês gostam de livros de histórias?
8.O que é uma poesia?
9.Quem sabe fazer uma receita de bolo?
10.Vocês conhecem alguém que já teve a foto publicada numa revista?
Professor/a dê tempo para que as crianças se expressem. Instigue as crianças a falar e garanta espaço para todas. Para isso é necessário estabelecer algumas regrinhas como levantar a mão quando quiser falar, aguardar a sua vez, ouvir o colega etc.

Atividade Número 2: Momentos diferenciados de sua rotina.
Agora, já com o trabalho iniciado, e com o objetivo de aprofundar um dos portadores de texto e ainda atrelar tal atividade com a questão lúdica e divertida, organize uma Caça ao Tesouro com pistas adequadas ao seu espaço escolar. Escreva uma carta para as crianças colocando pistas diferentes para cada duas.
Abaixo há uma sugestão de texto para as cartas, porém você pode escrevê-la de acordo com sua criatividade:


Organize pistas que possibilitem o movimento e o reconhecimento do espaço da escola, por exemplo, a primeira pista está perto dos brinquedos da sala; a próxima pista está escondida perto do bebedouro; a pista seguinte poderá ser encontrada perto das escadas; agora siga em frente vocês deverão encontrar a próxima pista perto do pé de pitanga. Faça quantas pistas achar necessário, mas não exagere para não tornar a atividade cansativa. No caso dessa aula fizemos apenas oito pistas distribuídas entre as 16 crianças.

Enviando Cartas pelo Correio  

 Professor aproveite a oportunidade para realizar um trabalho diferenciado. Envie as cartas com as pistas pelo correio. As crianças ficam muito empolgadas em receber uma carta em sua casa. Esse trabalho deve ser feito sem que as crianças saibam. As cartas levam em torno de uma a duas semanas para chegar para toda a turma, levando em conta que muitos moram em apartamentos. Na medida em que as crianças forem trazendo as cartas vá instigando o grupo a pensar sobre o que está acontecendo. E vá ajudando as crianças a juntar as pistas seguindo a ordem, montando todo o percurso. Quando todas as pistas já tiverem chegado organize então o grande dia da Caça ao tesouro.
Atividade número 3: uma aula de 60 minutos   

 O TESOURO SECRETO, SÓ AS PISTAS AJUDARÃO A ENCONTRÁ-LO. QUEM VAI LER?

Professor/a para encontrar o tesouro você terá que preparar as pistas previamente colocando-as nos locais indicando as pistas seguintes. Por exemplo, peça a criança que está com a pista número um para lê-la. Nessa idade nem todas as crianças dominam a leitura e a escrita, porém como as crianças já tiveram o contato com essa escrita anteriormente, elas se lembrarão qual pista é a sua e farão pseudo-leitura, caso isso não aconteça, ajude-a nesse processo.  Assim que a pista for lida, todas irão até o local referido na pista e encontrarão o próximo passo. Com essa atividade, pretende-se tornar a escrita necessária para as crianças estimulando-as a entrar em contato cada vez mais de perto com a linguagem escrita: Veja alguns momentos da caça ao tesouro:
     
Depois de encontrado o tesouro da turma transforme esse elemento como integrante da rotina da turma. O tesouro pode ser o que você professor/a escolher: uma caixa surpresa que trará as novidades para o grupo, presentes como balas, pirulitos, um livro de histórias para ouvirem juntos ou outro elemento de sua escolha.

Professor/a registre todos os momentos com fotos, vídeos e faça relatórios sobre todas as etapas da atividade. Os outros portadores de texto poderão ser contemplados de forma mais aprofundada em outros momentos da rotina.








Recursos Complementares
Professor/a para saber mais sobre a “Roda de Conversa” acesse o endereço:   http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-a-6-anos/roda-conversa-511550.shtml
Em nossa prática pedagógica é importante sempre discutirmos as questões conceituais que envolvem nosso trabalho. No caso dessa aula, é importante retomar as reflexões sobre alfabetização e letramento e assim fortalecer nossos argumentos para um trabalho que valoriza o cotidiano das crianças e traz a leitura e a escrita com sentido para os alunos. Assim, sugiro a leitura do artigo "Letramento e Alfabetização: as muitas facetas" de Magda Soares. O texto pode ser encontrado no endereço: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n25/n25a01.pdf 
Avaliação
Professor/a observe o envolvimento de suas crianças? Elas se envolveram com todo o processo desde o recebimento da carta até a caça ao tesouro? As crianças conseguiram expressar-se durante as atividades e experimentar a leitura escrita? Professor/a componha um registro individual de todo o processo, desde o contato com os diferentes portadores de texto até a caça ao tesouro contemplando a participação e envolvimento de cada criança.

UBERLANDIA - MG Universidade Federal de Uberlândia
Rita de Cássia Roger Mariano

sexta-feira, 15 de julho de 2011

ASSISTINDO O FILME “VIDA DE INSETO”

Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula
As crianças na faixa etária de 3 anos de idade poderá aprender com esta aula:
• Desenvolver a linguagem oral e escrita e a seqüência lógica do texto;
• Conhecer a vida no formigueiro: alimentação, trabalho, organização das formigas;
• Desenvolver atitudes de cooperação através da observação do trabalho das formigas no filme.
Duração das atividades
Cada atividade será desenvolvida em diferentes momentos com duração aproximada de 15 minutos.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Esta aula não necessita de conhecimentos prévios.
Estratégias e recursos da aula
Atividade 1: Assistir ao Filme Vida de inseto
1º Momento: Durante o filme o professor deve conversar com as crianças incentivando-as e chamando-lhes a atenção acerca do que devem observar, questionando:
• Onde as formigas moram?
• O que as formigas comem?
• O que as formigas estão fazendo?
• Como elas estão trabalhando?

SUGESTÃO: O filme deve ser assistido em vários momentos, ou seja, no máximo 15 minutos cada um deles.
Figura 1  Imagem da capa do filme Vida de Inseto

Atividade 2 - Relembrando o filme

1º Momento: Numa conversa na roda o professor deve retomar com as crianças o filme que assistiram para relembrar o que viram e construir um texto coletivo. Nesse momento o professor deve:
• Incentivar e coordenar as falas das crianças;
• Escrever o que as crianças falam;
• Registrar e expor no mural suas falas.
Depois de construir o texto, o professor deve ler para as crianças e pedir que registrem através de desenho a parte que mais gostaram do filme. Após o registro o docente deve fixar os desenhos no mural junto ao texto.

Atividade 3 – Faz-de-conta que somos formigas

1º Momento: Numa conversa na roda o professor deve retomar com as crianças o filme que assistiram para relembrar como era realizado o trabalho das formigas. Como as formigas trabalhavam? Elas ajudavam uma à outra? Depois o professor deve propor as crianças uma atividade no parque (local que tenha areia e árvores), onde vão brincar de formigueiro. O professor deve explicar que as crianças vão fazer de conta que são formigas e à medida que forem desenvolvendo a brincadeira o docente deve conduzir as ações das crianças através de questionamentos. Por exemplo: Como as formigas trabalham? Como organizam as folhas – comida? Elas trabalham sozinhas? Todas as formigas são iguais? A partir dos questionamentos e respostas das crianças deixarem que vivenciem aquilo que disseram. As fotos abaixo ilustram o momento.
Recursos Complementares
Sinopse do filme:Vida de Inseto
Entre numa viagem folha a folha dentro do minúsculo mundo dos insetos, junto com os mais diferentes, coloridos e divertidos personagens, na animação computadorizada Disney/Pixar Vida de Inseto. Flik é uma formiga cheia de idéias que, em nome dos "insetos oprimidos de todo o mundo", precisa contratar guerreiros para defender sua colônia de um faminto bando de gafanhotos liderado por Hopper. Mas quando descobrem que o exército de insetos é na verdade um fracassado grupo de atores de um circo de pulgas, o cenário está armado para divertidas confusões... com estes improváveis heróis. Estrelando um elenco de dubladores sensacionais, Vida de Inseto apresenta uma nova e surpreendente visão de trabalho de equipe e determinação, que revela novos detalhes cada vez que você assiste.
Sinopse encontrada no site:
http://www.interfilmes.com/filme_14733_Vida.de.Inseto-(A.Bug.s.Life).html
Avaliação
Avaliar se as crianças:
• Compreenderam o filme, expressando-se através da linguagem oral e escrita à vida no formigueiro: alimentação, trabalho, organização das formigas.
• Desenvolveram atitudes de cooperação;
• Participaram da atividade com envolvimento.

NATAL - RN NUCLEO EDUCACIONAL INFANTIL - NEI
UILIETE MARCIA SILVA DE MENDONÇA E NAYDE SOLANGE GRCIA FONSECA

OS TRANSPORTES: organizando o que aprendemos

Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula
Com esta aula a criança poderá:
  • sitematizar os conhecimentos construídos com o estudo por meio da leitura de imagens de meios de transportes;
  • organizar um painel com  imagens do que aprenderam sobre os meios de transportes;
  • construir um texto coletivo com o que aprenderam sobre o tema.
Duração das atividades
As atividades desta aula terão a duração de 15 a 20 minutos.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Para esta aula o professr poderá relembrar as atividades realizadas anteriormente (aulas-passeio na carroça, no trem, no estacionamento etc).
Estratégias e recursos da aula
1ª Atividade - Organização de um painel com gravuras de meios de  transportes
Para esta atividade é necessário que o professor selecione gravuras de meios de transportes com antecedência e envie também para os pais um bilhete solicitando que as crianças tragam gravuras (DE REVISTAS, JORNAIS, ENCARTES DE PROPAGANDA DE REVENDEDORAS ETC) para esta aula.
  • Na roda inicial o professor e as crianças sentam para organizar um painel com gravuras dos meios de transportes. Assim a cada figura, o professor instiga as crianças a descreverem o que estão vendo, com questões do tipo:
O que estamos vendo?
Que transporte é este?
Onde este transporte se encontra?
O que ele precisa para se locomover?
O que ele pode transportar?


À medida que as crianças verbalizarem suas idéias e leituras sobre cada imagem o professor faz a colagem em um painel (cartolina, papel madeira, reciclado, etc.).

Recurso didático: Painel de gravuras dos meios de transportes que foram conhecidos durante o projeto.
2ª Atividade - Organização de um texto coletivo.
  • Neste mesmo dia, na roda final, o professor poderá sugerir a construção de um texto coletivo que constará das idéias, informações e ilustrações construídas sobre o tema estudado, como mostra o exemplo a seguir:
                                            O QUE APRENDEMOS SOBRE OS TRANSPORTES
EXISTEM MUITOS MEIOS DE TRANSPORTES. ELES PODEM ANDAR NA RUA, NA PISTA, NO AR, NA ÁGUA E ATÉ EM CIMA DE TRILHOS.
TEM TRANSPORTES QUE TEM MOTOR E PRECISAM DE GASOLINA PARA CONSEGUIR ANDAR. O ÔNIBUS, O TREM, O NAVIO E O AVIÃO LEVAM MUITA GENTE, MAS A MOTO E A BICICLETA LEVAM SÓ DUAS PESSOAS.
QUEM DIRIGE A MOTO É O MOTOQUEIRO; O AVIÃO - O PILOTO; O ÔNIBUS E O CARRO - O MOTORISTA. AS CRIANÇAS SENTAM  NO BANCO DE TRÁS, SEMPRE NA CADEIRINHA E COLOCAM O CINTO DE SEGURANÇA.

Como sugestão, este texto poderia ser reproduzido em folha de ofício, ilustrado pelas crianças e enviado para as famílias.
Recursos Complementares

Avaliação
O professor, com esta aula, poderá avaliar:
  •  o que a criança aprendeu acerca dos meios de transportes pesquisados;
  •  a participação na construção do texto coletivo (se aponta informações sobre o tema, se ouve o colega);
  •  a ampliação do seu repertório oral.
Autor Solange Kátia Epifânio Soares 
NATAL - RN NUCLEO EDUCACIONAL INFANTIL - NEI

A minha, a sua, a nossa história começa assim: trabalhando a árvore genealógica.

Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula
- explorar as relações familiares como elementos importantes na constituição dos seres humanos;
- conhecer e reconhecer diferentes relações familiares;
- desenvolver a compreensão da origem da vida humana relacionando-a aos nossos ascendentes.
Duração das atividades
4 aulas
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
É imprescindível que as crianças tenham vivenciado situações de aprendizagem referentes às fases do desenvolvimento humano.
Estratégias e recursos da aula
1° Momento: Apresentação da poesia “ De mal, de bem...” da autora Evelyn Heine e ilustrações Beto Uechi. Livro: Poesias para crianças- Família. Editora Brasileitura. A partir deste pequeno texto poético que trata de uma forma divertida as relações familiares, explorar com as crianças outros nomes de familiares, diferentes dos apresentados no texto ( pai, mãe, irmãos).
 " De mal, de bem..."
A família é como árvore
Que nasce de uma semente.
Ela cresce e se espalha
Pelo coração da gente.

Os irmãos às vezes brigam,
Pai e mãe se desentendem.
Mas depois todos se ligam:
Das ofensas se arrependem.

2° Momento: Explorar a árvore genealógica. O/a professor/a  irá trabalhar com as crianças um modelo de árvore com muitos galhos,  desenhada em tamanho grande.  Cada galho  representará um membro da família ( criança; papai; mamãe; vovó paterna; vovô paterno; vovó materna; vovô materno).  As crianças deverão procurar em revistas figuras para representar cada membro da família  e irão compor a árvore coletivamente.
3° Momento:  Assistir ao vídeo EU, do grupo Palavra Cantada (disponível no endereço:http://www.youtube.com/watch?v=2cqcWHs7a_E) .
Em seguida, conversar sobre as diferentes  famílias, destacando as relações de parentesco entre os membros destas: avós e avôs; pai; mãe; irmãos e irmãs, etc.  A partir dessa atividade propor para as  crianças a realização de uma pesquisa com as famílias. 
Instrumento de Pesquisa:  Nos últimos encontros descobrimos algumas curiosidades  sobre a constituição de nossas famílias.  Agora  converse com o papai/ mamãe ou responsável sobre suas origens e registre na árvore genealógica por meio de fotos ou desenhos os membros de sua família ( avós paternos e maternos; pai; mãe; você; irmãos ). Observação:  Se você tiver algum irmão ou irmã não esqueça de colocá-lo/a ao seu lado na árvore.
 4° Momento Socialização da pesquisa: cada criança deverá falar sobre sua árvore genealógica, destacando os nomes de seus familiares, se tem convivência  com todas essas pessoas, etc. Ao final, organizar uma exposição, colocando todas as árvores genealógicas penduradas em um galho seco de árvore para apreciação do grupo.

Recursos
 -Fotografias de familiares;
- Vídeo “ Eu” do grupo Palavra Cantada;
 - Livro: Poesias para crianças- Família. Editora Brasileitura;
- Desenho de uma árvore em tamanho grande.

                                                                               
                                                                                                                                                                                                           
  
Recursos Complementares
Não há necessidade de recursos complementares.
Avaliação
O/a professor/a  realizará as seguintes observações:
 - A criança demonstrou interesse pelo assunto explorado;
- A criança demonstrou compreensão acerca da participação dos familiares na origem de sua vida;
- A criança foi capaz de falar de seus familiares, nomeando-os e/ou  expressando outras ideias.

UBERLANDIA - MG Universidade Federal de Uberlândia
Rita de Cássia Roger Mariano

A história do saltar, desequilibrar, equilibrar e a lateralidade nas aulas de Educação Física.

Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula
Realizar atividades que provoquem o desequilíbrio e o equilíbrio após saltar;
Criar e explicar a estratégia utilizada para superar os desafios da atividade proposta;
Identificar os lados direito e esquerdo de seu corpo bem como, dentro e fora, acima e abaixo, em diferentes situações de aula.
Duração das atividades
Três aulas de 50 minutos.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Não é necessário nenhum conhecimento prévio.
Estratégias e recursos da aula
Reserve para esta aula, um espaço que seja amplo, arejado e que tenha pequenos desníveis do solo – pequenas escadas, bancos, rampas etc. – para realizar uma atividade de saltos e equilíbrio através de uma história contada pelo professor e vivenciada pelos alunos.
Prepare com antecedência giz com cores variadas (branco, verde, vermelho, azul e amarelo) e cinco cordas grandes (aproximadamente cinco metros de comprimento).
Divida o espaço destinado para a aula em três partes, e no piso de cada parte do espaço de aula, desenhe:
Na primeira parte do espaço da aula, coloque 5 cordas coloridas que levarão o grupo de alunos até suas casinhas.
Na segunda parte do espaço da aula, desenhe:
  1. Cinco figuras de casas grandes e com cores diferentes, para que cada grupo de no máximo quatro alunos, se reúna em seu interior;
  2. Deixe um espaço entre as figuras das casas e a legenda que antecede o início do percurso.
Na terceira parte do espaço da aula, desenhe no piso:
  1. Uma legenda, antes de iniciar o percurso com a mesma cor da casa do espaço anterior, com os seguintes desenhos: a) Ao centro, uma figura geométrica de um círculo e, no seu interior, o desenho do número 2 e de dois pés.b) A esquerda do círculo, uma figura geométrica de um triângulo e, no seu interior, o desenho do número 1, um pé e letra E (de esquerdo). c) A direita do círculo, uma figura geométrica de um quadrado e, no seu interior, o desenho do número 1, um pé e a letra D (de direito).
  2. Um percurso, com a mesma cor da casa, com figuras geométricas de círculos, quadrados e triângulos de diferentes tamanhos e posições. Observe o desenho dos espaços de aula abaixo:
Fonte: Sequência de atividades organizada pelo próprio autor.

Aula 1

Faça uma “rodinha” com os alunos, próximos ao local reservado para a aula, e conte a história sobre uma “viagem que irão fazer com os colegas da sala de aula”. A criação dessa história tem como objetivo, substituir a realidade concreta pela invenção de uma situação imaginária que favorece a superação de desafios conhecidos e desconhecidos pelos alunos.
Relate em tom de desafio, a seguinte história:
“Era uma vez, uma pequena cidade que existia no topo de uma montanha. Essa cidade era pequenina e se chamava ___________________ (solicitar que os alunos deem nome a essa cidade).Mas essa cidade era diferente das outras, pois, todos seus moradores moravam em apenas cinco casinhas, todas de cores diferentes. Outra diferença que existia nessa cidade, era que para chegar ou sair dessas casinhas, seus moradores tinham que passar sobre pontes fracas, pequenas, estreitas e que ficavam muito altas sobre vários desfiladeiros.”
Neste momento da história, dividir os alunos em grupos de no máximo quatro componentes (nessa aula estamos tendo como referência 20 alunos) e:
  1. Solicitar que escolham uma cor – azul, vermelho, verde, amarelo ou branco – e se desloquem para o interior da casa, andando sobre uma ponte – uma corda grande – que está localizada na primeira parte do espaço de aula;
  2. Solicite que tomem cuidado, pois, se pisarem fora da corda, “cairão da ponte e irão parar no fundo do desfiladeiro”;
  3. “Nesse caso, o morador que cair da ponte, terá que voltar ao seu início e começar seu deslocamento novamente”;
  4. “CUIDADO, pois essa ponte só aguenta um morador por vez”.

Observar se os alunos estão respeitando as regras:
  1. Andar somente um aluno pela corda;
  2. Se algum aluno pisar fora da corda, solicitar que volte ao início do percurso;
  3. Respeitar a quantidade de alunos definida pelo professor para cada casa.

No momento que todos os alunos chegarem dentro de suas casas (segunda parte do espaço de aula), o professor deverá continuar contando a história, colocando alguns desafios a serem superados:
  1. “Agora já é tarde e todos os moradores estão muito cansados, será que essas casinhas têm espaço para todos dormirem um pouquinho?”
  2. “Olha só! O sol já apareceu, vamos acordar, espreguiçar e cumprimentar nossos companheiros, mas ATENÇÃO, não podemos sair de nossas casinhas.”
  3. “Vamos dar uma volta pisando no muro de nossa casinha.” Um aluno por vez deve andar pisando na linha que demarca sua casa.
  4. “Vamos visitar nossos vizinhos. Cumprimente seus visinhos e ande pela casinha dele.”
  5. “Dê uma volta no muro da casinha de seu vizinho.”
  6. “Agora é hora de voltar para sua casa, dê um tchau para seus vizinhos e volte rapidinho para sua casinha. Quem será que vai chegar primeiro?”
  7. “Estão todos DENTRO de suas casas?”
  8. “Agora, quando eu falar o número três, eu quero ver quem consegue pular, com os dois pés juntinhos, o muro de sua casa, ficando assim, DO LADO DE FORA de sua casa. ATENÇÃO: 1, 2 e .... 3.”
  9. “Muito bem! Vamos ver se conseguem voltar para DENTRO, pulando o muro de sua casa com os dois pés juntos e de costas?” Se algum aluno não conseguir, o professor deverá continuar desafiando todos os alunos.
  10. “Será que vocês conseguem pular o muro, somente com um pé, para dentro e para fora da casa? E com o outro pé?”
  11. “Quem consegue pular o muro de sua casa para frente e para trás utilizando somente um pé? E com o outro pé?"
  12. “Quem consegue pular sua casa toda, sem pisar dentro dela? E a casa de seus vizinhos?"
  13. “Agora, vamos voltar para casa, pois está na hora de dormir. Amanhã ao acordar, vamos continuar nossa viagem. Boa noite!”

É importante que ao desafiar os alunos, o professor inicie colocando alguns pontos de referência, partindo sempre as “casinhas de cada grupo”, para solicitar algumas ações que exijam algum tipo de orientação, como por exemplo: dentro, fora, em cima, abaixo, à esquerda, à direita, perto, longe, ao lado, para ficar em frente, atrás, pular, andar, cobrir, etc.

Aula 2 e 3

Antes de iniciar essa aula, o professor deve, além do material previsto na aula anterior, reunir o seguinte material: a) uma folha de jornal para cada aluno; b) um rolo de fita crepe e; c) cinco cordas pequenas (um a dois metros de comprimento).
Reunir os alunos e solicitar que façam uma “rodinha”, próximo ao local de aula, para recordar e retomar a história contada na aula anterior. Entregar uma folha de jornal para cada aluno e solicitar que façam uma bolinha de papel. Utilizar a fita crepe para enrijecer a bolinha construída por cada aluno.
Terminado a confecção da bolinha de papel, solicitar aos alunos que:
  1. Mantenham-se organizados nos mesmos grupos da aula anterior;
  2. Troquem com outro grupo, a cor da casinha que ficaram na aula anterior;
  3. Com cuidado, segurem a bolinha de papel e se “desloquem para suas novas casinhas, passando pela ponte, sem deixar a bolinha cair e sem cair no desfiladeiro”.
  4. Mantenha a regras de deslocamento na ponte, pois “a ponte só resiste à passagem de um morador de cada vez, e o morador que cair da ponte, terá que voltar ao seu início e começar seu deslocamento novamente”.

O professor observará se os alunos estão respeitando as regras colocadas:
  1. Andar somente um aluno pela corda;
  2. Se algum aluno pisar fora da corda ou deixar a bolinha cair, solicitar que volte ao início do percurso;
  3. Respeitar a quantidade de alunos definida pelo professor para cada casa.

Quando todos os alunos chegarem dentro de suas novas casas, o professor continuará contando a história e ampliando os desafios a serem superados, como, dentre outros:
  1. “Quem consegue dar uma volta pisando no muro de nossa casinha e jogar a bolinha para cima e pegar antes que ela caia no chão.” Um aluno por vez deve andar pisando na linha que demarca sua casa.
  2. “Quero ver quem consegue pular o muro, segurando a bolinha, ficando DO LADO DE FORA de sua casa.”
  3. “Vocês conseguem voltar para DENTRO, pulando o muro de sua casa, jogando a bolinha para cima e pegando-a antes que caia no chão?”
  4. “Será que vocês conseguem jogar a bolinha de uma mão para a outra e pular o muro, somente com um pé, para dentro e para fora da casa? E com o outro pé?”
  5. “Vocês conseguem jogar a bolinha para cima e pegar com uma mão e pular o muro de suas casas para frente e para trás, utilizando somente o pé do lado contrário ao da mão? E com outro pé e a outra mão?”

Explicar para os alunos que deverão atravessar o riacho (desenhado na terceira parte do espaço de aula). Para isso, continuar a história:
“Vamos dar uma volta no riacho que banha nossa cidade? Mas, teremos que pagar um pedágio para passar por cima de um desfiladeiro. Teremos que deixar a bolinha no chão sem cair da ponte. Será que vocês conseguem? Vamos lá? O riacho que banha nossa cidade fica no final dessa pequena ponte. Esse riacho é muito bonito, grande e cheio de peixes, jacarés, pedras e armadilhas. Para atravessá-lo, teremos que estar atentos e ter muito cuidado. Nas pedras que tem o formato de um círculo só podemos pisar com os dois pés. Nas pedras que tem o formato de um quadrado, só podemos pisar com o pé esquerdo. Vocês sabem qual é seu pé esquerdo? Nas pedras que tem o formato de um triângulo, só podemos pisar com o pé direito. Vocês sabem qual é seu pé direito?”
O professor deverá mostrar qual é o pé esquerdo e direito daquele aluno que não souber.
“Agora, para quem não sabe, aqui nesse riacho mora um jacaré de dez metros de comprimento, e não há peixe que mate sua fome. Se você cair da pedra ou pisar numa armadilha, esse jacaré vai comer seu pé. Fique esperto, tá!”
O professor observará se os alunos estão respeitando as regras colocadas:
  1. Entrar no percurso das figuras geométricas somente um aluno por vez;
  2. Se algum aluno pisar fora da figura, informar que o jacaré comeu seu pé e solicitar que volte ao início do percurso;
  3. Se algum aluno pisar com o pé ou pés errados nas figuras, informar que caiu na armadilha dos pescadores e, por isso, deverão retornar ao início do percurso;
  4. Aquele aluno que conseguir chegar ao final do riacho, solicitar que: a) Pegue sua bola e comece novamente sua aventura; b) Vá para o início da primeira parte do espaço de aula; c) Escolha outra casa, de cor diferente da sua, e recomece a caminhada.

Solicite novamente aos alunos que façam a “rodinha” para conversar e pergunte:
  1. “Foi difícil fazer a aula de hoje?”
  2. “O que você teve que fazer para atravessar a ponte e chegar à sua casinha?”
  3. “Qual foi a parte da história que você teve mais medo?”
  4. “Se tivéssemos tempo para repetir a história, qual parte não poderia faltar?”
  5. “O que você quer fazer ou experimentar na próxima aula?”

Sugerimos ao professor que registre as principais falas dos alunos, para servir de referência para as futuras aulas.
Antes de encerrar essa aula, o professor reunirá o grupo de alunos no lugar que ficaram no início da aula e proporá que cada aluno desenhe uma figura final envolvendo todos os materiais, desenhos e sentimentos vivenciados por cada aluno.
Caso o professor tenha interesse em elevar os níveis de complexidade da aula, sugerimos que incorpore:
  1. Outros materiais como pneus, traves de equilíbrio, obstáculos, escada, planos inclinados, na forma de percurso ou de arranjos para exploração por parte do aluno;
  2. Outros espaços de aula, para darem continuidade a essa aula, podendo com a utilização desses materiais, serem construídos pelos próprios alunos.
Recursos Complementares
FARIA, E. R. de, REZENDE, L. MUÑOZ PALAFOX, G. H. Formas jogadas como estratégia lúdica de ensino no contexto do jogo na educação infantil. Revista Especial em Educação Física. Uberlândia, v. 1, p. 34 – 48. 2003. Disponível em: http://www.nepecc.faefi.ufu.br/arquivos/simp_2003/comunic_coord/e_formas_jogadas_elizabet.pdf Acesso em 18 set. 2010. 
Avaliação
Observar se durante o processo vivenciado, o aluno conseguiu melhorar o domínio dos movimentos corporais – equilíbrio e lateralidade – que permearam essa aula.
Observar também, a participação e o posicionamento do aluno frente às atividades de planejamento e construção de estratégias para superar os desafios colocados.
Avaliar se os alunos conseguem identificar os lados direito e esquerdo de seu corpo, bem como, acima e abaixo, dentro e fora, nas diferentes situações de aula.

UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA
Elizabet Rezende de Faria.